Jorge Amado: gesta

O JEITO DA GESTA CRIOULA:
Jorge Amado e o canto épico da mestiçagem

por Cid Seixas

"Território habitado por uma nação de caboclos e pardos,
cafuzos, gente de pouca pabulagem e de muito agir".
Jorge Amado: Teresa Batista Cansada de Guerra.


A partir dos anos 70, a obra de Jorge Amado desenvolve, de forma conseqüente e definida, uma vertente identitária da nacionalidade destinada a substituir a figura do índio, idealizada por Alencar, pelo negro real e palpável que conseguiu afirmar a sua cultura, a despeito do aniquilamento do sujeito propiciado pela escravidão. Centrando a noção de valor de um povo mestiço para além da história oficial, Amado realiza na década seguinte, em obras como Tocaia grande e O sumiço da santa, a grande síntese do que foi esboçado nos anos 70, ressignificando as obras que caracterizaram os anos 30.


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Para começo de conversa, crioulo que se preza é crioulo mesmo. E mestiço é mestiço. Se alguém me chamar de híbrido, eu boto a mãe no meio. Eu sou é mestiço, moreno, brasileiro. Quase branco, quase preto, como já disse o poeta da mestiçagem, naquele rap sobre o Pelô. Esta história de hibridismo é conversa pra boi dormir, papo pra touro sentado ou boi capado. Híbrido é filho de mula. Mas mula não tem filho. Híbrido, no mundo do animal humano, não existe; e além de não existir é estéril. Pra encurtar a conversa, crioulo é crioulo, como diz seu José dos Santos. Quem não gostar que se mude para os Estados Unidos, que é um país politicamente correto. Que faz tudo politicamente correto, invade e destrói, corretamente, países de gente morena, que é pra Nova Iorque não vir a ser invadida por um bando de pobres e pardos.

Fiquem lá, portanto, com o hibridismo de vocês, que eu fico por aqui, pelo terceiro mundo, com tudo que ele tem de bom e que, um dia, ainda vai contar a História, a partir deste lugar. Do jeito que o velho Jorge começou a contar.


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Jorge Amado se vale da sátira e do humor para compor uma crônica de costumes do viver baiano, afirmando a identidade e os valores do povo mestiço. Convém propor, como premissa, que se veja em alguns dos seus livros um virtual projeto de demolição do eurocentrismo. Chamo de virtual projeto – desatrelando o termo da sua acepção científica e formal – porque, embora diluído por entre os jogos da fantasia, ele contém todas as condições essenciais à sua realização no ato da leitura.

Desconstruir a herança colonial européia e fortalecer a auto-estima da gente mestiça – ou do povo brasileiro – é o que Jorge Amado começou a fazer, a partir dos anos 70, por entre as frestas da história contada e por entre as festas dos sentidos incendiados na tempestade do texto. O apimentado, o gorduroso e o farto uso de frutos africanos, ao contrário de diminuir o valor da obra amadiana, como queria uma prestigiada vertente da crítica universitária, vieram a se impor como elementos definidores de um valor identitário já simbolizado nas coisas da cozinha por Gilberto Freire.

Contrária à obra da juventude, que obedecia aos cânones do realismo comprometido com a palavra de ordem do Partido Comunista, a obra da maturidade de Jorge Amado propõe uma espécie de negação anárquica ou, melhor, de reapropriação dos princípios socialistas que nortearam o romance de 30. Tal processo romanesco foi ressignificado nos anos 70, fazendo irromper uma prática criadora menos presa aos princípios doutrinários de uma ideologia e liberta dos cânones do que era compreendido como alta literatura.

É evidente que essa guinada, marcada pelo discreto charme da burguesia e exercida mediante a rejeição de qualquer limite à criação artística, desencadearia a reação dos intelectuais de esquerda em forma de condenação à obra amadiana. A partir daí, alguns estudiosos de formação socialista passaram a ver o escritor Jorge Amado como uma espécie de desertor da causa do proletariado. Depois de aderir, com fervor juvenil e sem nenhuma crítica, aos princípios do realismo socialista, Jorge Amado se deixa tomar pelo desencanto (desencanto é, talvez, a palavra apropriada) que se apoderou da esquerda após a necrose do totalitarismo stalinista. Os crimes do autoritarismo foram expostos à execração pública e, nesse balanço de perdas e ganhos, houve quem descobrisse que os fins não justificam os meios.

E a luciferina luz do dia claro feriu a consciência, anunciando:

– “O sonho acabou.”– Algum tempo depois, outra geração mais nova do que a sua, a dos anos sessenta, também repetiu o patético achado perdido: – “O sonho acabou.”

Outros, no entanto, continuaram impermeáveis ao senso do lugar comum: os fins não justificam. Mas continuaram usando todos os meios para chegar aos fins sonhados.

Considerado este quadro, por que os anos sessenta trouxeram a negação do valor da obra amadiana? Até a metade do século, o arrebatamento pelo seu texto era quase unânime, vindo, em seguida, um gradativo obscurecimento crítico. Nos anos setenta, esta obra conheceu verdadeiro massacre, tanto do ponto de vista político quanto cultural. No Brasil, a exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos, setores envolvidos com questões raciais apontaram a valorização da mestiçagem no universo de Jorge Amado como mistura impura, ou como apagamento da pureza racial negra. (Êpa, rei! Este filme já passou em algum lugar. E deu no que não deu.)

De um lado e do outro, o mito da pureza étnica gera segregações. Não é exagero afirmar que a obra de Jorge Amado chegou a ser rejeitada por duas razões contrárias: de um lado, os feitores da pureza africana desconfiavam da construção romanesca de uma civilização negro-mestiça (vendo na mestiçagem o embranquecimento); do outro lado, arianos e quase-brancos não toleravam a elevação do negro e do mestiço à categoria mítica de herói incondicional (vendo na exaltação da mestiçagem a apologia de raças até então ocupantes de espaços exclusivamente periféricos).

A valorização de uma mitologia crioula pela obra amadiana punha em pé de igualdade velhos mitos europeus e novos mitos afro-brasileiros. Valores, quer sejam politicamente corretos ou não, machistas, patriarcais, ou desconstrutores do estabelecido – valores integrantes dos costumes crioulos da Bahia – constituíram a isto que chamo de “mitologia crioula” da obra amadiana.

Se a cultura dos becos e botecos da Bahia propõe como ideal supremo do imaginário machista e do desejo das fêmeas (não do desejo feminista); se tal cultura falocêntrica propõe um homem capaz de “abater” várias mulheres, este macho arquetípico, o mestiço, é tomado como proto-herói pícaro do romance de Jorge Amado.

Se, como contraponto da opressão representada pelo preconceito racial, o mulato procura ridicularizar sexualmente o branco de neve – atribuindo a este diminutas dimensões do sétimo anão, generalizando a exaltação dos próprios dotes, nas dimensões do pau-brasil –, Amado pega o mote e caracteriza seus heróis negro-mestiços como portadores de avantajados totens de safadeza.

Se a mulher ariana é vista como insossa e dessexualizada, devota anêmica de incensos e velas queimadas, Amado pinta a mulata como exuberante caçadora de desejos – e também como suculenta caça.

Galhofa mais matreira não poderia haver à castidade cristã que alicerça a hipocrisia da civilização ocidental. Surge deste jogo picaresco, em resposta ou em contraponto ao maniqueísmo da civilização dominante, o simplismo estratégico da obra amadiana, onde todos os negros e negras são bons, vigorosos e sexualmente privilegiados.

Esta metonímia cultural, esta caricatura de costumes que funciona como afirmação da auto-estima, porque retirada de uma moeda corrente altamente cotada nas ruas da velha Bahia, foi apontada pelos críticos mais rabugentos como uma forma de reducionismo. Como Ivo viu a uva, quando queria ver a uva, Ivo foi penitenciado por ter visto a uva. Quando havia bananas, pepinos, cenouras, nabos, enfim toda uma variedade vegetal para gostos diversos.

Em outras palavras, claramente denotativas: como Jorge Amado elegeu um aspecto anedótico, folclórico, para, através desta metonímia transformada em alegoria, pintar um retrato de valorização do negro, os adversários de tal intento preferiam que ele tivesse realçado outras qualidades que não estas. Talvez achassem melhor que ele tivesse realçado no negro as qualidades mais admiradas pela civilização européia, deixando de lado qualidades totemizadas pela cultura crioula da Bahia.

Se assim o fosse é que poderíamos contestar a inteireza do seu intento – e com boas razões. Sabemos que a cultura impõe preceitos e preconceitos, mutáveis em vários tempos. Se, hoje, a academia revaloriza a obra de Jorge Amado, convém lembrar que, há dez ou vinte anos atrás, os cursos de Literatura das universidades baianas, seu lugar de origem, não dedicavam nenhuma disciplina ao estudo dos livros do maior contador de histórias da raça brasileira.

Hoje, estudos de gênero admitem observar o lugar da mulher nos romances de Jorge Amado, estudos étnicos percorrem a construção do orgulho negro e mestiço, estudos culturais encontram importantes estratégias de descolonização do pensamento.

Voltando à pergunta acima formulada: Por que a obra desse contador de histórias da civilização mestiça atravessou turbulências e calmarias, quedas e baixas na bolsa de valores da crítica da cultura?

Uma hipótese é que isso decorre do fato de Jorge Amado ter sido, de início, um fiel tradutor dos princípios e mandamentos do marxismo soviético, para em seguida abandoná-los em favor do flerte mais aberto com os festins da pequena burguesia. Se o romancista dos primeiros livros escrevia para comunista nenhum botar defeito, ao se desligar das imposições do Partido, ele experimentou a liberdade absoluta de criar, renunciando inclusive ao princípio segundo o qual a literatura deve pôr em primeiro plano a sua função de construtora e forma do conhecimento. Livre para criar, Amado procura a antítese da obra engajada: a literatura feita para divertir.
Por entre o riso solto e a narrativa de aparência meramente anedótica, o romancista produz o melhor da sua obra, ocultando e entremostrando, velando e revelando o compromisso social por entre as dobras de um tecido alegre. Do discurso marcado pelo cumprimento de tarefas partidárias, evoluiu para um discurso pleno de sentidos, armadilhas, sugestões e arremedilhos.

Ora, o leitor habituado ao romance de tese, onde a mensagem política sobrepujava o jogo do prazer, veria o novo figurino amadiano com a mesma suspeita dirigida à figura intelectual do ex-comunista. Deixar o Partido por discordar das suas práticas era um fato considerado equivalente à traição aos seus princípios. Daí a metralhadora giratória do patrulhamento ter varrido a obra de Jorge Amado, estimulando-o a aprofundar o distanciamento com as práticas ditadas pela estética marxista dos anos de ferro.

Comparado a outro grande escritor da geração de 30, Graciliano Ramos, observa-se que Amado deu essa guinada radical porque também foi radical o seu comprometimento com as tarefas intelectuais ditadas pelo Partido. Graciliano produziu as primeiras obras com a liberdade criadora e o rigor artístico exigidos por um projeto estético durável; menos sujeito, portanto, às limitações do realismo socialista. Jorge pagou tributo à adesão açodada à ideologia do proletariado.
Passados os fatos traumáticos de uma história político-literária, podemos reler os acontecimentos e, principalmente, podemos ler o texto de Jorge Amado com olhos limpos e enxutos de amores e ódios cruzados.

Dois romances da maturidade do escritor podem ser tomados como obras de síntese de duas grandes vertentes temáticas: Tocaia Grande, que tem como subtítulo esclarecedor A face obscura, e O sumiço da santa, também seguido de um subtítulo: Uma história de feitiçaria.
Tocaia Grande, publicado em 1984, retoma a saga do cacau e o mundo dos coronéis, mostrando o início de uma cultura que produziu riquezas hoje perdidas, a cultura grapiúna. Mas Adonias Filho, outro romancista da região, ressaltou que, além do cacau, o sul da Bahia produz escritores. Se a riqueza, colhida dos frutos, viu a safra minguar; a riqueza dos sentidos, construída pelos escritores, perdura como restauração de um tempo mítico de fartura.

Em Tocaia Grande, Jorge Amado volta à terra adubada de sangue e suor, onde heroísmo, vilania, usura e miséria se completam em torno da exploração do homem. As palavras de pórtico do livro, espécie de epígrafe a si mesmo, são as seguintes:

“Digo não quando dizem sim em coro uníssono. Quero descobrir e revelar a face obscura, aquela que foi varrida dos compêndios de História por infame e degradante; quero descer ao renegado começo, sentir a consistência do barro amassado com lama e sangue, capaz de enfrentar e superar a violência, a ambição, a mesquinhez, as leis do homem civilizado. Quero contar do amor impuro, quando ainda não se erguera um altar para a virtude. Digo não quando dizem sim, não tenho outro compromisso.”

No painel traçado em Tocaia Grande, o maniqueísmo dos primeiros romances que punha, de um lado, os proprietários, representantes do mal, e do outro os trabalhadores, encarnando o bem, é quebrado pela exaltação do desbravamento pioneiro de alguns coronéis, responsáveis por um importante ciclo da economia e da cultura brasileiras. Aí, Jorge Amado rompe com a ingenuidade dos romances da juventude e pinta o retrato dos homens como homens; sujeitos a vícios, grandezas e misérias. E em meio a isso, ressalta a vitória suja dos canalhas e a gênese do poder sustentado na vilania e na traição. O foco é ampliado do regional para a micro-física do poder, conferindo ao particular uma dimensão metonímica capaz de torná-lo universal.

“Quero descobrir e revelar a face obscura, aquela que foi varrida dos compêndios de História por infame e degradante; quero descer ao renegado começo” – é a sua proposta de flagrar a origem e a consolidação dos poderes legitimados pela História dos vencedores. Convém lembrar que, entre as décadas de 70 e 80, os tentáculos do golpe militar de 64, apoiado pelos norte-americanos, pareciam indestrutíveis.

O outro romance de síntese da maturidade de J. A. é O sumiço da santa, escrito entre 1987 e 1988. Ele dilui entre o picaresco e o riso deslavado dos arremedilhos e presepadas uma análise desarmada e penetrante do aniquilamento de valores e vícios europeus diante da inexorada contribuição africana.

Ao trocar o nome original do livro, A guerra dos santos, de aspecto épico e grandiloqüente por um prosaico O sumiço da santa: Uma história de feitiçaria, Jorge Amado encena diante do leitor o papel do jogral alegre que se diverte ao fazer os outros se divertirem. Ou melhor: que se diverte ao despistar o divertido leitor.

A solenidade trágica do discurso literário valorizado pelo realismo socialista é substituído pelo aparente “sorriso da sociedade”, pela fingida farsa do despreocupado burguês.

Mas esse texto, O sumiço da santa, entremostra que seu autor não é somente um escritor divertido. É um feiticeiro fingido que esconde os poderes do seu ebó. O tema é, na verdade, uma guerra de demiurgos, de deuses poderosos, um confronto de culturas e raças em busca de caminhos e de identidades.

O realismo mágico da escrita amadiana converte-se em alegoria épica de um povo. O alegórico presentifica a insubmissão de uma cultura e transforma os pretensos objetos de submissão de um povo escravizado em construtores de uma outra e insubmissa cultura: a cultura crioula de um país mestiço.

De um lado os valores da civilização européia cristã, representados pelo padre espanhol José Antonio Hernandez; do outro lado, a chamada "gentinha", a "ralé", os cavalos de encantados trazidos da África nos porões dos navios negreiros, a gente morena da Bahia, seus orixás, suas crenças, sua ética adversa à moral dos colonizadores.

O narrador dos romances de Jorge Amado, às vezes, cínica e ironicamente, simula a perspectiva do dominador, dos bem-nascidos donos da terra e dos desígnios do céu. A escolha vocabular marcada pelo preconceito das expressões usuais para designar os párias da pátria ganha relevo em confronto com a gesta plebéia, o canto das façanhas de heróis anônimos. Ironia e exaltação épica perpassam o texto numa fusão insólita: aquilo que ele designa, entre jocoso e sério, de "romance baiano".

A gente negro-mestiça, que totaliza mais de oitenta por cento da população da Cidade da Bahia, metrópole inaugural do Brasil, é um fator decisivo na formação do povo brasileiro. Por isto mesmo, o negro constitui o herói plural da narrativa amadiana. Assim como os poetas épicos e dramáticos da tradição européia estabelecem um discurso recorrente aos mitos e costumes da cultura greco-romana, o texto amadiano se instaura como diálogo intertextual com o substrato popular de uma civilização nascida na Bahia: os mitos e tradições dos descendentes de príncipes e súditos africanos trazidos como escravos.

A moral, a religião e outros elementos constituintes da cultura baiana, ao oscilarem entre as lições do colonizador europeu e as alegres práticas dos becos e botecos mestiços, são untados pelo azeite e pelos mistérios concretos transpostos da velha África. Com jeito de gesta crioula, o realismo fantástico e maravilhoso, ou a farsa mágica e mística dos orixás e santos sincretizados, converte-se em canto épico de afirmação de um povo mestiço, cafuzo, caburé. Eu, tu, ele – nós.


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